sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MOZART, MEU CAVALO E EU.

Autor: Francisco Muñoz Hinojosa - México



,

O corpo humano funciona como uma orquestra sinfônica, onde cada elemento deve estar
em perfeita harmonia. O cérebro desempenha a função da trilha musical, que define a melodia
(funções) que deve ser tocada pela orquestra; e, da melodia, quais notas devem ser tocadas
por cada instrumentoo do corpo humano. Todo o corpo humano, tal como a orquestra, deve
ser coordenado pelo diretor, que controla o tempo e o ritmo. No caso do corpo humano, o diretor é o coração e seus ritmos cardíacos, como se segue:

  • IDADE DA PESSOA                                         RCB RCN RCA
  • RECÉM NASCIDO ATÉ 1 ANO                        100   130   160
  • CRIANÇA DE 1 A 10 ANOS                                70   100   120
  • CRIANÇA MAIOR DE 10 ANOS E ADULTOS   60    80   100
  • ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE               40    50     60





O corpo humano é uma máquina perfeita, portanto, é importante que, para cada atividade, todos os elementos tenham a mesma trilha sonora (programa de funções do cérebro) e desempenhem a melodia no mesmo ritmo (ritmo cardíaco); isso é definido como harmonia.
Se um instrumento externo é adicionado a uma orquestra, esse novo instrumento deve ser adaptado à trilha sonora e ao ritmo do resto da orquestra, ou ainda, estaria fora do tom, isto é, dissonante com o resto dos instrumentos. É mais fácil ajustar o novo instrumento para a orquestra, do que ajustar a orquestra, o diretor e as trilhas sonoras ao novo elemento adicionado. Da mesma forma, é necessário que qualquer atividade externa deva ser ajustada ao corpo humano, de forma que todo o time funcione em harmonia.
Quando ouvimos música, esta deve estar em concordância com nosso humor emocional, hábitos, tradições, sentimentos e educação musical; por exemplo, a música de Mozart foi criada de acordo com o ritmo do corpo humano. Por essa razão, quando a ouvimos, experimentamos uma sensação de prazer e nosso corpo produz endorfina. Um grande sentimento de segurança permanente pode ser percebido em suas composições. Não há momentos incomuns; tudo está perfeitamente sincronizado; suas obras são desenvolvidas sem surpresas ou rupturas. Essa é a razão pela qual Mozart se
tornou acessível a todos e nunca nos cansamos de ouvi-lo.
O universo está repleto de ritmos. Tudo tem seu ciclo, tudo é periódico: os anos, as estações das chuvas, o dia e a noite, os movimentos do planeta, os ciclos da vida, as batidas do coração, a respiração, o movimento do átomo, etc.
O mundo foi harmonizado em ressonância com o ritmo de seu metrônomo do coração. Seu coração de criança marca as modulações da expressão de sua alma direta e belamente conectado ao seu próprio estilo.

Em Mozart, a diferença do tempo entre uma nota e outra é de 0.5 segundos. Isso significa que os acordes são tocados a um quarto de nota em um compasso de 4 tempos. Então, um espaço de 0.5 segundos equivalente a 2 para cada compasso, significando 120 quartos de notas (semínima) por minuto, ou um tempo de 120.
Isso sem considerar a velocidade de execução.






Do ponto de vista de sua aparência, o cavalo é um animal estético com curvas simétricas, harmônicas e elegantes que produzem satisfação visual, de acordo com a harmonia básica de que todos gostam. Suas proporções, cores e dimensões criam um conjunto simétrico com o ritmo da apreciação visual.




O movimento na equitação é harmônico, juntamente ao ritmo do corpo humano, não apenas pela sua similaridade com a dinâmica nos padrões de marcha, mas também pela freqüência nas pegadas do cavalo, que vão junto ao ritmo do coração com uma cadência de


40 a 60 passos por minuto. Isso é igual ao que o cavalo suporta em cada passada, direita e esquerda, nos dando um ritmo entre 80 e 120 pegadas por minuto, com o mesmo ritmo da música de Mozart. Essa harmonia homem-cavalo se dá de uma forma natural e cria uma sensação de satisfação, favorecendo a produção de endorfina (a droga da felicidade, endógena, peptídica).

Se o cavalo que estamos cavalgando galopa, nosso corpo produz adrenalina, acelerando nosso ritmo do coração; e novamente o movimento do cavalo entra em ressonância com o ritmo do coração de nosso corpo.
Sem levarmos em conta se gostamos ou não da equitação, e se sabemos ou não como montar, o movimento do cavaleiro no cavalo nos dá satisfação e prazer.
Para integrar uma orquestra, precisamos de um diretor, um compositor, algumas partituras e os elementos da orquestra.

O compositor deve saber quais elementos da orquestra ele tem e quais são suas habilidades, para que os integre e possam interpretar sua música de forma ritmica. Ele comporá sua música, dependendo do público e dos elementos de sua orquestra.
Em condições normais, esse processo é automático e não requer
ajuda externa.
Um problema aparecerá quando um ou vários músicos não tocarem corretamente, se o compositor não conhece bem os membros da orquestra, se suas partituras têm erros, ou se ele não é um bom compositor.
O mesmo ocorre com o corpo humano, se o cérebro não integra seus elementos corretamente (integração sensorial), se alguns dos elementos não desempenham suas funções corretamente, se o cérebro tem algum dano. Se uma ou várias destas situações ocorre, o trabalho coordenado do corpo humano não desempenha suas funções corretamente. 
Esse é o momento em que o hipoterapeuta é solicitado como um instrutor, para que a pessoa faça o que deve fazer, e pare de fazer o que não deveria.
Juntamente a uma equipe interdisciplinar de médicos e peritos em equitação, um diagnóstico é necessário para interagir, de forma que cada elemento funcione de acordo com um programa conhecido por ontogênese da psicomotricidade.
A função de integração sensorial implica em carga genética, funções cerebrais com seus sensores internos integrados (proprioceptivo e vestíbulo) e sensores externos (visão, audição, olfato e paladar, somato-sensoriais).



O tecido epitelial é também sensível ao som, ao contrário do que normalmente se pensa. Investigações nos permitiram supor que os receptores do tecido epitelial são o resultado de adaptações celulares da linha lateral do feixe inferior. Estas células teriam dado origem às células Corti e às células do tecido epitelial, verdadeiros elementos da adaptação à vida aérea desta célula primária excepcional.
Todo ser vivo vibra”. Tudo que é organizado para atingir uma participação reflexiva sobre a vida, demonstratada por ritmos, ciclos e seqüências, é orientado ao desenvolvimento do sistema nervoso. Tudo prova que a atividade do sistema depende da quantidade de estímulos recebida.

 
O efeito de ressonância, entre a música de Mozart, a andadura do cavalo (passo) e o ritmo do coração, produz um efeito denominado “portador”.

Deixe-me explicar brevemente o que é um portador:
Os sons são ondas que oscilam em uma classificação de 20 a 20.000 ciclos por segundo (Hertz) e sua propagação é de curta distância. Entretanto, existem altas freqüências que propagam-se em longas distâncias na atmosfera. Portanto, tiramos vantagem destas altas
frequências como um meio de transporte, para levar freqüências de sons e conseguir que tais sons cheguem a grandes distâncias. Este conceito deu origem à rádio-comunicação.
Da mesma forma, processos neuro-fisiológicos de reabilitação são mais efetivos se utilizamos um portador. Neste caso, tiramos vantagem do movimento tridimensional do cavalo, a fim de obter status mental máximo e fazer a integração dos estímulos neuro-sensoriais mais eficiente no cérebro, ao aumentar as conexões neurais e a plasticidade. Uma atividade prazerosa é mais eficiente e produz melhores resultados, então usamos a endorfina como um meio prazeroso de reduzir a dor, minimizando desconfortos da terapia.
O movimento do cavaleiro durante a hipoterapia normaliza
inicialmente o tronco cerebral (complexo R) formado pelo gânglio
basal, o eixo cerebral e o sistema reticular, melhorando a vida
instintiva e a sobrevivência: comer, beber, temperatura corporal,
sexo, territorialidade, autoproteção, ciclo de sono e vigília, respiração, etc.
A hipoterapia normaliza o velho cérebro mamífero (sistema límbico) formado pelo tálamo, pela amídala, pelo hipotálamo, o núcleo septal e o hipocampo. É nesta área onde estão as glândulas endócrinas mais importantes do ser humano: pineal e pituitária, melhorando sensações de prazer e dor, nutrição, oralidade, proteção, hostilidade, socialização, sexualidade, memória de longo prazo, processos emocionais, relação de presente-passado, etc.
Finalmente, interagimos com o córtex cerebral (neocortex) a mais avançada área no desenvolvimento do cérebro, principalmente constituída pelo cérebro cortical, em seus dois hemisférios, específicamente na região frontal, favorecendo um modo superior de atenção voluntária, conjunto de ações de intenções, planos e programas, que constitui a base de quase toda forma de atividade específica humana. É um método para a organização de quase todas as formas de comportamento humano, já que favorece a integração
sensorial, o equilibrio estático, coordenação de movimentos (partes do corpo), coordenação visual e de movimentos, coordenação de áudio e movimento, percepção, retenção e evocação da memória, auto-estima, formas superiores de comportamento, criatividade, arte, linguagem, etc.
Os processos mentais superiores dependem do estímulo que, em grande parte, são largamente dependentes da audição interna e de estímulos de percepção auditiva, visual e tátil. Esta função é estimulada pelo ritmo e cadência transmitidos pelo cavalo ao cavaleiro. De fato, a força da gravidade permanentemente compele o corpo a manter um verdadeiro diálogo com o ambiente. Em conseqüência, quanto maior a posição vertical, melhor a estimulação nervosa, e maior será a habilidade de movimento. O movimento, a posição vertical e a carga cortical estão intimamente ligados. 

Deixe-me lembrá-los que o ouvido interno contém, no labirinto dois grupos de atividades aparentemente diferentes: o vestíbulo e a cóclea; e que constituem apenas um órgão, que foi melhorado à perfeição a fim de responder às novas atividades com que deve ligar.



Cérebro Primata



Cérebro Humano


Alguns benefícios da Hipoterapia;
  1. Endorfinas são produzidas
  2. Melhora:Humor
  3. emocional 
  4. Produto analgésico Sinapse neuronal
  5. Status mental
  6. Integração sensorial 
  7. Equilíbrio estático
  8. Melhora física




sábado, 5 de outubro de 2013

Método Rolf de Integração Estrutural


O Método Rolf de Integração Estrutural é um sistema de reorganização da estrutura corporal humana, criado pela bioquímica norte-americana dra. Ida Rolf. Tem como objetivo alinhar e equilibrar o corpo em relação a seu eixo vertical, tendo como referência sua relação com a força de gravidade e, como fundamento, as propriedades físico-químicas do tecido conjuntivo. Propõe uma organização corporal mais bem equilibrada do organismo como meio de lidar com conflitos físicos e emocionais: uma pessoa com o corpo mais bem alinhado e equilibrado simplesmente vive melhor, com menos estresse e mais energia.
Dores crônicas da coluna e articulações, tendinites, artrites e artroses, cervicalgias, lombalgias, ciatalgias, fasciítes e fibromialgias, bem como suas manifestações emocionais associadas, compõem sintomas que encontram na reorganização da estrutura corporal a pré-condição necessária para uma solução global e duradoura.


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O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

Sinopse - O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde



Versão de Oscar Wilde para o mito faustiano da perda da alma em troca dos prazeres mundanos, "O retrato de Dorian Gray" é um relato de decadência moral e punição, exemplo do humor cáustico e refinado de seu autor.


Dorian Gray é um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward em uma pintura. Mais do que um mero modelo, Dorian Gray torna-se inspiração a Basil em diversas outras obras. Devido ao fato de todo seu íntimo estar exposto em sua obra prima, Basil não divulga a pintura e decide presentear Dorian Gray com o quadro. Com a convivência junto a Lorde Henry Wotton, um cínico e hedonista aristocrata muito amigo de Basil, Dorian Gray é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, espírito que foi intensificado após, finalmente, conferir seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo. A partir de então, o aprendiz Dorian Gray supera seu mestre e cada vez mais se entrega à superficialidade e ao egoísmo. O belo rapaz, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade. 


Link para Filme completo em : http://youtu.be/T8ka8MNGtJw





O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

TODOS TÊM ALGUÉM PARA ODIAR

Por:Leandro Karnal*

José Saramago tem um livro genial, O Evangelho
Segundo Jesus Cristo, no qual o demônio se mostra
espantado com tantas atrocidades cometidas na história
do cristianismo, em nome de Deus Pai. E Deus diz:
não posso ser Deus se não houver o diabo. O ódio é
um elemento muito poderoso, que confere identidade.
As igrejas insistem na ação do demônio. A felicidade
mantém as coisas menos intensas. É preciso medo e
tensão. A ideia de que o ódio cria incentivos é manipulada
por um movimento que vira a base de nossa
identidade. Peque-se o amor universal, nos moldes da
proposta cristã. Amar a todos como devo amar o meu
filho com a mesma identidade se mostra irrealizável, porque devo amar mais quem me faz mal. É uma ideia
utópica bonita, mas as utopias estão fadadas ao fracasso.
Amóz Oz diz que Israel é uma utopia e, como toda
utopia, está destinada ao fracasso. Essa é uma discussão
complexa, mas, em todo caso, é fundamental que
o meu inimigo exista para eu saber quem sou. Uma
pesquisa nos Estados Unidos tentou mostrar quanto
dinheiro custa a felicidade. Foi estabelecido um número
que, no Brasil, seria o curioso patamar de R$ 11 mil
por mês. O mais discutível não é o número, mas o fato
de ignorar que o dinheiro que me traz felicidade é o
mesmo que tira a felicidade dos outros. Tenho de ganhar
mais do que meu cunhado ou meu vizinho. Minha
casa e meu filho têm de ser mais bonitos. Preciso
ser mais rico do que os outros para ter mais felicidade.


A felicidade que se sente com uma Ferrari é apenas
uma representação, pois é feita para o outro. Ela nem
é confortável, mas dá ao outro a noção do que não
se tem. Eu sugiro sempre aos meus alunos em sala
de aula: experimentem chegar para alguém ou para
algum grupo e dizer que seu signo é Aquário. Ouvirão
alguém informar que é de Libra, outro de Peixes
e assim por diante. As pessoas jamais entrarão na sua
conversa, mas falarão de si. Desolado você vai complementar:
“meu ascendente é Aquário.” Seu interlocutor
dirá que seu ascendente é Touro. Se vocês chegarem
esta noite em casa dizendo que estão cansados, provavelmente
ouvirão um “eu também estou”, e não uma
questão: “Amor, hoje seu dia foi particularmente pesado?”
Ninguém escuta, ninguém responde. Não há o
outro, só a si mesmo.

** ESTE TEXTO É PROPRIEDADE INTELECTUAL DO AUTOR **
Texto retirado do "Manuscritos sobre o ódio e a globalização"

*Leandro Karnal Possui graduação em Historia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1985) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo(1994). Atualmente é RDIDP da Universidade Estadual de Campinas e Membro de corpo editorial da Revista Brasileira de História (Impresso). Tem experiência na área de História.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dança Tango Argentino na Doença de Parkison



Baseado na Comunidade Programa Dança Tango argentino está associada com o aumento da atividade de Participação entre os indivíduos com a doença de Parkinson 


    • Erin R. Foster , OTD um , c , d ,
    • Laura de Ouro , DTA um ,
    • Ryan P. Duncan , PT, DPT b ,
    • Gammon M. Earhart , PhD, PT b , c , e 
  1. um Programa em Terapia Ocupacional, Washington University School of Medicine, St. Louis, MO
  2. Programa em Fisioterapia, Washington University School of Medicine, St. Louis, MO
  3. Departamento de Neurologia, Washington University School of Medicine, St. Louis, MO
  4. Departamento de Psiquiatria da Washington University School of Medicine, St. Louis, MO
  5. Departamento de Anatomia e Neurobiologia, Washington University School of Medicine, St. Louis, MO
  6. Abstrato
  7. Objetivo
  8. Para determinar os efeitos de um programa de 12 meses de dança baseado na comunidade tango em participação em atividade entre os indivíduos com doença de Parkinson (DP).
  9. Projeto
  10. Estudo randomizado controlado com a avaliação no início do estudo, 3, 6 e 12 meses.
  11. Fixação
  12. A intervenção foi administrada na comunidade; avaliações foram concluídas em um laboratório da universidade.
  13. Participantes
  14. Voluntários com DP (n = 62) incluídos no estudo foram randomizados para um grupo de tratamento; 10 participantes não receberam a intervenção alocados e, portanto, a amostra final analisado incluiu 52 participantes.
  15. Intervenções
  16. Os participantes foram aleatoriamente designados para o grupo de tango, que envolveu 12 meses de duas vezes por semana aulas de dança de tango argentino, ou ao grupo de controle sem intervenção (n = 26 por grupo).
  17. O principal parâmetro de
  18. Participação, nova corrente, e retido em lazer, instrumental, e atividades sociais, medidos pelo Card Sort Atividade (com a atividade de dança removido).
  19. Resultados
  20. Atual participação total no grupo de tango foi superior aos 3, 6 e 12 meses, em comparação com os valores basais ( P ≤ 0,008 s), enquanto o grupo controle não se alterou ( P ≥ 0,11 s). Retenção de actividade total (desde o início de DP) no grupo tango aumentou de 77% para 90% ( P = 0,006) durante o curso do estudo, enquanto que o grupo de controlo manteve-se em torno de 80% ( P = 0,60). Estes padrões foram semelhantes entre os domínios de actividade distintas. O grupo de tango ganhou um número significativo de novas atividades sociais ( P = 0,003), mas o grupo controle não fez ( P = 0,71).
  21. Conclusões
  22. Indivíduos com DP que participaram de uma aula de tango argentino com base na comunidade relataram uma maior participação nas complexas atividades diárias, a recuperação das atividades perdidos desde o início da DP, e engajamento em novas atividades. Incorporando dança para o manejo clínico de DP podem beneficiar a participação e, posteriormente, a qualidade de vida dessa população.
  23. Palavras-chave
    • Exercício ;
    • Doença de Parkinson ;
    • Qualidade de vida ;
    • Reabilitação ;
    • Participação social
  1. Lista de abreviaturas
    • ACS , Card Sort Atividade ;
    • ADL , atividades da vida diária ;
    • PD , a doença de Parkinson ;
    • UPDRS , Escala Unified Parkinson Avaliação da Doença ;
    • WUSM , Washington University School of Medicine

Efeito da dança aeróbica sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas: Um estudo controlado randomizado


Fonte:
  • Silje Halvorse
  • ene AH Haakstad
  • Elisabeth Edvardsen
  • Kari Bø
  • Departamento de Medicina do Esporte, Escola Norueguesa de Ciências do Desporto, PO Box 4014, Ullevål Stadion, 0806 Oslo, Noruegapublicado online 4 de abril de 2012.
    In: physiotherapyjournal.com
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      Abstrato 

    Objetivo

    Para avaliar a eficácia da dança aeróbica sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas.

    Projeto

    Estudo controlado randomizado.

    Participantes

    Sessenta e duas mulheres primíparas, com idade média de 30,6 [desvio padrão (SD) 3,7] anos randomizados para o exercício ( n = 34) e ( n = 28) grupos de controle.

    Intervenção

    Duas aulas de dança aeróbica por semana e 30 minutos de atividade auto-imposta física diária, durante 12 semanas.

    O principal parâmetro de

    Aptidão cardiorrespiratória, avaliada através de um teste de esforço submáximo para estabelecer o consumo de oxigênio (VO 2 ) (ml / kg / minuto) em três diferentes níveis de lactato sanguíneo. Níveis de 1, 2 e 3 foram calculados e definida como 0,5, 1,0 e 1,5 mmol / l acima do nível do sangue de lactato de repouso, respectivamente.

    Resultados

    As mulheres no grupo de exercício participaram uma média de 20 (DP 12) das 24 aulas de dança aeróbica. Ambos os grupos tiveram uma pequena diminuição significativa no VO 2 entre o início e pós-intervenção: grupo exercício diminuiu de 25,8 (DP 3,3) para 24,5 (DP 3,8) ml / kg / minuto e no grupo controle diminuiu de 25,8 (SD 3.1) para 24,5 (DP 2,5) ml / kg / min no Nível 3 (limiar anaeróbio) (média de diferença na mudança de nível 3 0,1, intervalo de confiança de 95% para -1,4 1,7; P = 0,89). Não houve diferenças na mudança entre os grupos de qualquer nível.

    Conclusão

    Um programa de 12 semanas dança aeróbica não teve nenhum efeito sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas.
     

    Introdução 

    Recomenda-se que mulheres grávidas saudáveis ​​devem realizar atividade física moderada por 30 minutos na maioria dos dias da semana durante a gravidez [1] , [2] , [3] , [4] . Estudos observacionais têm mostrado que as mulheres grávidas têm um baixo nível de atividade física, e poucas mulheres o exercício em uma base regular [5] , [6] , [7] . Sabe-se que a aptidão física é mais importante do que o nível de atividade física para a realização dos benefícios para a saúde da população em geral [8] , [9] , [10] . Como tal, a focagem durante a gravidez deverá ser para manter a forma física.
    Uma revisão Cochrane [11] concluiu que o exercício regular durante a gravidez parece melhorar ou manter a aptidão cardiorrespiratória. No entanto, os autores afirmam que os estudos eram geralmente de baixa qualidade metodológica. A revista manual da lista de referência e um adicional de pesquisa no PubMed (até fevereiro de 2010) só identificou dois ensaios clínicos randomizados de alta qualidade metodológica [12] , [13] . Santos et al. [12] relatou um aumento de 18% na aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas após três aulas de dança aeróbica por semana durante 12 semanas, enquanto Baciuk et al. [13] relatou manutenção, mas não melhora, de aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas após uma intervenção, que consistiu de hidroginástica três vezes por semana durante 16 semanas.
    Gravidez leva a mudanças fisiológicas e anatômicas que podem afetar a aptidão cardiorrespiratória de mulheres. Em primeiro lugar, o ganho de peso leva a um declínio progressivo no desempenho de todas as atividades de suporte de peso[14] . Em segundo lugar, existe um aumento do volume de sangue e taxa de coração [15] , a taxa cardíaca máxima é reduzida e o sangue tem uma menor concentração de hemoglobina na gravidez [14] . Em terceiro lugar, a ventilação por minuto aumenta em quase 50% [15] . Assim, estas alterações levam à redução da capacidade de trabalho de reserva em mulheres grávidas [14] . Devido a essas mudanças, a avaliação da aptidão física é um desafio durante a gravidez. Alguns estudos incluídos na revisão Cochrane utilizado testes submáximos com base na freqüência cardíaca para estimar consumo máximo de oxigênio (VO 2 ) [13] , [16] , alguns estudos utilizaram simples testes de carga não validados [17] , [18], e dois estudos mediram VO máximo 2 diretamente [19] , [20] . Portanto, as medidas de resultado e parâmetros utilizados para avaliar a aptidão cardiorrespiratória pode ser uma limitação na maioria dos estudos publicados anteriormente.
    O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de um programa de 12 semanas de duas vezes por semana aulas de dança aeróbica, além de 30 minutos de atividade auto-imposta física moderada sobre os dias da semana restantes, sobre a aptidão cardiorrespiratória em primíparas.
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    Métodos 

    Projeto 

    Este estudo foi uma análise secundária de um estudo randomizado controlado comparando um grupo de realizar exercícios aeróbicos com um grupo controle de não-exercício. O estudo foi aprovado pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa Médica (sul da Noruega) e os noruegueses Ciências Sociais Serviços de Dados. Todos os participantes assinaram termo de consentimento para participar. O estudo está listado na Clínica Trials.gov ( NCT00617149 ).

    Participantes 

    Os participantes foram recrutados através de médicos, parteiras e anúncios colocados em jornais locais e em sites para mulheres grávidas entre setembro de 2007 e março de 2008. Saudáveis ​​primíparas que não participaram de um programa de exercícios estruturados (> 60 minutos, uma vez por semana), incluindo caminhada rápida (> 120 minutos por semana), durante os últimos 6 meses foram elegíveis para o estudo. Outros critérios de inclusão foram: idade gestacional de 12 a 24 semanas, e capaz de ler e entender as instruções em norueguês. Os critérios de exclusão: doença cardíaca grave, hipertensão induzida pela gravidez, a história de dois ou mais abortos, hemorragias após 12 semanas de gestação, doenças da tireóide não controlada, pré-eclâmpsia, ou outras doenças que possam interferir com a participação [1] . O estudo foi realizado numa atmosfera superior.

    Intervenção 

    Aulas de aeróbica foram realizadas em 3 dias por semana durante o período de intervenção. Mulheres randomizados para o grupo de exercício foram incentivados a participar em pelo menos duas de 1 hora aulas de dança aeróbica por semana durante 12 semanas. O programa de exercícios ( Tabela 1 ) seguiu as recomendações do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) [1] . O programa de exercícios foi coreografado e dirigido por instrutores certificados de aeróbica, e cada sessão incluiu um máximo de 25 participantes. A intensidade do exercício foi moderada, e este foi avaliada usando a escala de Borg classificação [21] . Os participantes foram familiarizados com a escala de Borg durante o teste de aptidão, e pôsteres da escala foram exibidos na parede da sala de ginástica.
    Tabela 1. Programa de exercícios aeróbicos de dança. uma
    TempoParteConteúdoIntensidade
    5 minutosEsquentarDe pé no chão
    • Exercícios de flexibilidade
    • Exercícios respiratórios
    35 minutosDança aeróbica• aeróbica de baixo impacto no chão ou aeróbica12-14 (um pouco duro) na escala de Borg
    • Não correr ou saltar
    15 minutosExercícios de força muscular• superior / inferior extremidades12 a 15 repetições, no máximo três conjuntos
    • Voltar
    • assoalho pélvico
    • abdominais profundos
    5 minutosEsfriamento• Alongamento
    • Relaxamento
    • A consciência do corpo
    um . Projetado para seguir o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas recomendações 'para exercícios durante a gravidez
    Além das aulas de dança aeróbica, as mulheres do grupo de exercício foram aconselhados a realizar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada sobre os dias da semana restantes, de acordo com as recomendações para a actividade física durante a gravidez [1] .
    Comparecimento às aulas de ginástica foi gravado pelos instrutores, ea atividade auto-imposta diária foi registrada em um diário de exercício pessoal. As mulheres do grupo de controle foram convidados a continuar os seus habituais hábitos de atividade física, e não foram nem encorajado nem desencorajados de exercerem. Hábitos de exercício no grupo de controle, durante o período de intervenção foram determinados em uma entrevista padronizada no teste de aptidão pós-intervenção.

    Resultados 

    Aptidão cardiorrespiratória foi avaliada no início, antes de randomização (12 a 24 semanas de gestação) e após pelo menos 12 semanas de inclusão no estudo (36 a 40 semanas de gestação). Todos os participantes foram submetidos a testes de esforço submáximo por andar em uma esteira para estabelecer a relação entre o VO 2 , freqüência cardíaca e concentração de lactato sanguíneo de quatro a seis diferentes cargas de trabalho submáximas (teste de perfil de lactato).Estas variáveis ​​são consideradas como preditores válidos de capacidade aeróbia [22] , [23] . O teste de perfil de lactato submáximo foi escolhido por causa de poucos conhecimentos sobre a segurança da atividade física extenuante e teste de esforço máximo na gravidez [1] .
    Os participantes foram orientados a não fumar, comer ou ser fisicamente ativo por 2 horas antes do teste. Antes do teste, os participantes aquecido por caminhada na esteira a uma velocidade inicial de 4,5 km / hora e nenhuma inclinação. A taxa de participante do coração durante o warm-up e seu nível previsto de aptidão foram usados ​​para decidir se o teste deve começar em 0% ou inclinação de 4%. A velocidade foi mantida constante durante o teste, e a inclinação do aumento de 4% a cada 4 minutos. Ar expirado foi coletado durante o minuto, segundo e terceiro de cada carga de trabalho através de um bocal para determinar VO 2 (Oxycon Campeão Jeager, Alemanha). A freqüência cardíaca foi registrada ao final de cada carga de trabalho (Polar Sport Tester, Finlândia), e os participantes foram convidados a usar a escala de Borg (faixa de 6 a 20) para marcar esforço percebido [21] . Durante o intervalo de 30 segundos entre cada carga de trabalho, uma amostra de sangue foi tirada com uma picada no dedo para determinar a concentração de lactato sanguíneo. A amostra de sangue foi analisado imediatamente (Lactato YSI 1500 Analysor Desporto, EUA). O teste foi interrompido quando a concentração de um participante de lactato no sangue foi de 1,5 mmol / l, acima dos valores da linha de base (definida como o limiar anaeróbico), ou a classificação relatada de esforço percebido (RPE) foi entre 15 e 17 na escala de Borg [21] .
    A alteração na relação VO 2 (ml / kg / minuto) em três diferentes níveis de lactato no sangue - definida como 0,5 mmol / l (Level 1), 1,0 mmol / l (Nível 2) e 1,5 mmol / l (nível 3) acima valores de lactato no sangue de descanso - foi utilizado para avaliar a aptidão cardiorrespiratória. Desfechos secundários foram mudança em absoluto VO 2 (l / minuto), a carga de trabalho, a freqüência cardíaca, e RPE na escala de Borg nos Níveis 1, 2 e 3. De regressão linear com base na fórmula y ax b foi usada para calcular o VO 2 , carga de trabalho, a frequência cardíaca e RPE nos três níveis, onde a é a inclinação da curva e b é onde a curva intersecta o eixo y. Todos os cálculos foram realizados no Microsoft Office Excel 2003.

    O tamanho da amostra 

    Como este estudo fez parte de um ensaio clínico randomizado investigar o efeito do exercício sobre o ganho de peso durante a gravidez, a um cálculo de energia priori foi feito de acordo com este desfecho e aptidão não cardiorrespiratória.

    Randomização 

    Após as avaliações iniciais, um indivíduo que não estava envolvido em outros aspectos do estudo atribuído aos participantes que o grupo de exercício ou do grupo de controle seguindo um programa de randomização informatizado. Um procedimento de aleatorização simples sem qualquer estratificação foi usado.

    Cegando 

    Como randomização ocorreu após as avaliações iniciais, tanto o avaliador e os participantes foram cegados por trabalho de grupo na linha de base. Durante o teste de aptidão pós-intervenção, nem os participantes nem o assessor foram cegados por trabalho de grupo.

    As análises estatísticas 

    Variáveis ​​de base são apresentados como médias, desvios padrão (SD) e freqüências (%). Diferenças entre os grupos no início do estudo foram examinados através de uma amostra de dois lados independente t -teste para variáveis ​​contínuas e qui-quadrado para variáveis ​​categóricas. A principal análise foi baseada em participantes que completaram tanto de linha de base e testes de pós-intervenção ginástica (exercícios de grupo, n = 34; grupo controle, n = 28). Além disso, a análise por protocolo foi realizado com base em participantes com ≥ 80% de adesão ao protocolo de exercício (≥ 19 aulas de ginástica: grupo exercício, n = 18; grupo controle, n = 28). As mulheres no grupo de exercício foram significativamente mais velhos do que as mulheres do grupo de controle e, portanto, da análise de covariância foi utilizado para examinar a diferença na mudança na aptidão cardiorrespiratória entre os grupos. A pontuação pós-intervenção para a aptidão cardiorrespiratória foi definida como a variável dependente, e pontuação de linha básica e idade foram definidos como covariáveis. As análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), eo nível de significância estatística foi fixado em P < 0,05.
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    Resultados 

    No total, 105 mulheres foram randomizados para o grupo de exercício ( n = 52) e no grupo controle ( n = 53). Destes, 62 mulheres (exercício em grupo, n = 34; grupo controle, n = 28) completou os testes de linha de base e pós-intervenção de fitness. figura. 1 (ver os dados suplementares em linha) mostra o diagrama de fluxo de participantes. Como não havia uma taxa de abandono de altura, só as mulheres que realizaram ambos os testes de aptidão foram incluídos nas análises.
    Características pessoais dos participantes são apresentados na Tabela 2 . As mulheres do grupo exercício foram significativamente mais velhos ( P = 0,03) do que as mulheres do grupo de controle. Para além da idade, não foram observadas diferenças significativas nas variáveis ​​de base entre os dois grupos no início do estudo. Além disso, não houve diferenças significativas na medição das variáveis ​​de resultado entre os grupos foram encontradas no início do estudo (Tabela 3 ).
    Tabela 2. Características pessoais na linha de base no exercício ( n = 34) e controle ( n = 28) grupos.
    CaracterísticaExercício n = 34Controlo n = 28
    Idade (anos), média (DP)31.5 (3.2)29.5 (4.0)
    Semana de gestação, média (DP)17.1 (3.9)18.5 (4.4)
    Altura (m), média (DP)1.68 (0.1)1.70 (0.1)
    Pré-gravidez peso (kg), média (DP)64.9 (9.5)66.4 (8.4)
    Peso (kg) uma , média (DP)68.9 (9.9)71.3 (8.2)
    Pré-gravidez índice de massa corporal (kg / m 2 ), média (DP)22.9 (3.2)23.0 (2.9)
    Casado / vive junto, n (%)33 (97.1)28 (100)
    Faculdade / universidade educação, n (%)28 (82.3)23 (82.1)
    Em licença médica, n (%)5 (14.7)3 (10.7)
    Fumante diário, n (%)1 (2.9)0 (0)
    SD, desvio padrão.
    uma medida na linha de base.
    Tabela 3. O consumo de oxigênio, carga de trabalho, freqüência cardíaca e percepção subjetiva de esforço (PSE) de níveis 1, 2 e 3 no exercício e grupos de controle no início e após a intervenção, e diferença média ajustada de mudança entre os grupos.
    VariávelGrupon de participantesLinha de base, média (DP)Após a intervenção, média (DP)A diferença média ajustada na mudança, β ​​(95% IC)P -valor de diferença na mudança
    VO 2 (ml / kg / minuto)
    Nível 1Exercer3422.0 (2.9)20.7 (3.9)
    Controlar2521.6 (3.2)20.0 (2.9)0,6 (-1,0 a 2,1)0,48
    Nível 2Exercer3124.8 (3.3)23.1 (4.2)
    Controlar2424.3 (3.3)22.7 (2.8)-0,02 (-1,6 A 1,6)0,98
    Nível 3Exercer2425.8 (3.3)24.5 (3.8)
    Controlar1925.8 (3.3)24.5 (2.5)0,1 (-1,4 a 1,7)0,89
    VO 2 (l / minuto)
    Nível 1Exercer331.5 (0.2)1.6 (0.2)
    Controlar251.5 (0.2)1.6 (0.3)0,001 (-0,1 a 0,1)0,99
    Nível 2Exercer311.7 (0.2)1.8 (0.3)
    Controlar241.7 (0.2)1.8 (0.3)-0,04 (-0,2 A 0,1)0,52
    Nível 3Exercer241.8 (0.2)1.9 (0.2)
    Controlar191.9 (0.2)2.0 (0.2)-0,1 (-0,2 A 0,03)0,15
    Carga de trabalho (% de inclinação)
    Nível 1Exercer339.6 (2.4)8.2 (2.9)
    Controlar289.5 (2.8)7.4 (2.3)0,8 (-0,3 a 1,9)0,14
    Nível 2Exercer3212.0 (2.8)10.1 (3.1)
    Controlar2711.7 (2.8)9.7 (2.3)0,2 (-0,8 a 1,3)0,67
    Nível 3Exercer2612.8 (2.7)11.2 (3.0)
    Controlar2112.9 (2.8)11.0 (2.2)0,6 (-0,4 a 1,7)0,22
    Freqüência cardíaca (batimentos / minuto)
    Nível 1Exercer34146 (13)142 (12)
    Controlar28149 (11)144 (11)1 (-4 a 5)0,85
    Nível 2Exercer32155 (11)150 (12)
    Controlar27158 (10)153 (11)-2 (-6 A 3)0,52
    Nível 3Exercer26160 (11)156 (12)
    Controlar21162 (11)160 (12)-3 (-7 A 2)0,23
    RPE (escala de Borg)
    Nível 1Exercer3413.1 (1.5)13.1 (1.5)
    Controlar2812.8 (1.6)13.9 (1.5)0,1 (-0,6 a 0,9)0,73
    Nível 2Exercer3214.3 (1.3)13.9 (1.6)
    Controlar2713.8 (1.3)14.1 (1.3)-0,3 (-1,0 A 0,5)0,45
    Nível 3Exercer2614.7 (1.2)14.4 (1.5)
    Controlar2114.3 (1.2)15.0 (0.9)-0,5 (-1,2 A 0,3)0,23
    Nível 1, nível de lactato sanguíneo 0,5 mmol / l acima do nível de repouso; Nível 2, nível de lactato sanguíneo 1,0 mmol / l acima do nível de repouso; nível 3, o nível de lactato sanguíneo 1,5 mmol / l acima do nível de repouso; β , coeficientes de regressão, ajustados por idade e pontuação de linha básica, IC, intervalo de confiança.
    O número de participantes varia de alguns participantes não continuar o teste aos níveis 2 e 3.
    As mulheres no grupo de exercício participaram uma média de 20 (DP 12) das 24 aulas de dança aeróbica. Dezoito das 34 mulheres (53%) no grupo de exercício concluído o protocolo de exercícios prescrito (80%) com ≥ 19 aulas de dança aeróbica. Trinta e duas de 34 mulheres (94%) no grupo de exercícios diários voltou seu exercício. Além das aulas de dança aeróbica, as mulheres do grupo de exercício relataram um tempo de exercício semanal média de 90 (DP 73) minutos diários em seus exercícios. Caminhada foi a forma mais comum de exercício, seguido de esqui cross-country, ciclismo, treino de força muscular e natação. Nenhum exercício lesões relacionadas ou outros eventos adversos foram relatados pelos participantes do grupo de exercício.
    Dois de 28 mulheres (7%) no grupo de controlo reportou que haviam exercido a um nível moderado de intensidade, pelo menos, duas vezes por semana, durante um mínimo de 60 minutos, durante o período de intervenção.

    Mudança na aptidão cardiorrespiratória 

    O número de participantes nas análises variam conforme alguns participantes não continuar o teste aos níveis 2 e 3, e por causa de erro durante os testes.
    O consumo de oxigênio 
    As diferenças na alteração da relação VO 2 (ml / kg / minuto) entre os grupos não foram significativas ao nível de 1, 2 ou 3 (Tabela 3 ). Nove de 34 (26%) mulheres do grupo de ginástica teve um aumento de VO 2 (ml / kg / min) após a intervenção, em comparação com cinco dos 25 (20%) das mulheres do grupo de controle ( P = 0,56). Além disso, não foram observadas diferenças significativas na mudança em absoluto VO 2 (l / minuto) entre os grupos em qualquer nível.
    Carga de trabalho 
    Não houve diferenças significativas entre os grupos na variação da carga de trabalho no nível de 1, 2 ou 3 ( Tabela 3 ).Quatro dos 33 (12%) das mulheres do grupo de exercício caminhava em uma maior inclinação antes do início da acumulação de lactato sanguíneo após a intervenção, em comparação com apenas um dos 28 (4%) das mulheres do grupo de controle ( P = 0,36).
    Freqüência cardíaca 
    Não houve diferenças significativas entre os grupos na alteração da frequência cardíaca no Nível 1, 2 ou 3 ( Tabela 3 ).Ambos os grupos tiveram uma menor freqüência cardíaca no início do acúmulo de lactato no sangue após a intervenção, indicando uma menor intensidade no mesmo nível de lactato sanguíneo. Não houve diferenças na proporção de mulheres com maior freqüência cardíaca antes do início da acumulação de lactato no sangue após a intervenção entre os grupos ( P0,88).
    Percepção subjetiva de esforço 
    As diferenças entre os grupos na mudança de RPE na escala de Borg não foram significativos ao nível de 1, 2 ou 3 ( Tabela 3 ). Dezenove dos 34 (56%) das mulheres do grupo de exercício e 10 de 28 (36%) das mulheres do grupo controle relataram menor RPE durante o teste de aptidão pós-intervenção ( P = 0,13).
    Por protocolo de análises (dados não mostrados), com base em participantes com ≥ adesão de 80% para o protocolo de exercício (exercício de grupo, n = 18; grupo de controlo, n = 28) não se alterou nenhum dos resultados acima referidos.
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    Discussão 

    Este estudo mostrou que um programa de 12 semanas dança aeróbica não teve nenhum efeito sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas.
    Tem sido relatado que, mesmo pequenas melhorias na capacidade cardiorrespiratória pode causar uma taxa de mortalidade global inferior em adultos [24] , [25] . Myers et al. [24] relataram que cada 3,5 ml de aumento / kg / minuto no pico VO 2 foi associada a uma melhoria de 12% na sobrevivência global, e Keteyian et al. [25] relataram que cada um aumento ml / kg / minuto no pico de VO 2 foi associada a uma diminuição de 15% no risco de morte. Assim, no presente estudo, a diminuição significativa de 1,3 ml / kg / minuto VO 2 a partir de linha de base para o pós-intervenção em ambos os grupos podem ser de importância clínica. Uma vez que este foi semelhante em ambos os grupos, isto indica que uma dose mais elevada de exercício é necessário para manter a aptidão cardiorrespiratória durante a gravidez.
    Os pontos fortes do estudo são o desenho randomizado e controlado, o uso de um programa de exercícios seguindo as recomendações do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas [1] , e a avaliação da aptidão cardiorrespiratória através de um método válido, confiável e responsivo [22] , [23] , [26] . Além disso, a adesão dos participantes para o protocolo de exercícios foi gravado. As limitações deste estudo são de que o tamanho da amostra não foi baseada em um cálculo de poder de aptidão cardiorrespiratória priori, e houve grande perda para o acompanhamento do teste de aptidão.Além disso, as mulheres do grupo de exercício mostrou baixa adesão ao protocolo de exercício, e do nível de atividade física no grupo de controle só foi registrado após o período de intervenção. Os participantes do estudo eram primíparas com um normal índice de massa corporal pré-gestacional e um nível elevado de educação, portanto, os resultados deste estudo só pode ser generalizado a este grupo.
    Estes resultados estão em contraste com a conclusão da revisão Cochrane [11] . No entanto, Kramer e McDonald [11]incluiu estudos sem randomização. Os presentes autores identificaram dois ensaios clínicos randomizados de alta qualidade metodológica [12] , [13] que avaliaram o efeito do exercício sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas. No entanto, as comparações de resultados entre os estudos são difíceis devido à utilização de métodos de medição diferentes para avaliar a capacidade cardiorrespiratória, e ao facto de ACR pode ser influenciada por alterações anatómicas e fisiológicas que ocorrem durante a gravidez, [15] .
    Os dados em falta devido à recusa de participantes para completar as avaliações podem ter reduzido o poder estatístico do estudo. Assim, a ausência de diferenças significativas pode ser devido ao erro de tipo II [27] . O único estudo de alta qualidade metodológica que encontraram resultados positivos após o exercício aeróbico regular de dança na gravidez incluiu 92 mulheres, 72 das quais completaram o estudo e foram analisados ​​[12] . Assim, o presente estudo teve poder semelhante. Santos et al. [12] relataram um aumento significativo no VO 2 / kg de peso corporal e freqüência cardíaca no limiar anaeróbio no grupo de exercício em comparação com o grupo controle. Os resultados contrastantes encontrados no presente estudo, pode ser explicado por uma maior aderência ao protocolo de exercício e menor perda de seguimento.Além disso, os resultados também podem ser explicados por uma dose maior de exercícios (três aulas de dança aeróbica por semana), eo fato de que Santos et al. [12] apenas incluídos os participantes com excesso de peso.
    Esse resultado está em acordo com Baciuk et al. que relataram não haver diferenças entre o grupo de exercício eo grupo controle [13] . Baciuk et al. realizaram um ensaio randomizado controlado com alta qualidade metodológica, devido à randomização oculto, acompanhamento adequado e intenção-de-tratar análise. No entanto, o teste de lactato, tal como utilizado no presente estudo, é considerado como sendo mais sensível a alterações na capacidade cardiorrespiratória do que o teste de exercício submáximo para a estimativa de máxima VO 2 utilizado por Baciuk et al. [13] .
    Em geral, os estudos que relatam um efeito positivo sobre a aptidão cardiorrespiratória durante a gravidez tiveram uma dose maior do que o exercício presente estudo, com três ou mais classes de exercício por semana, com uma duração de 25 a 60 minutos [11] . De acordo com as diretrizes atuais de exercício, o exercício de intensidade moderada pelo menos cinco vezes por semana é recomendado para manter a aptidão cardiorrespiratória na população em geral [28] . No presente estudo, considerou-se que seria mais fácil o recrutamento de sujeitos e atingir alta aderência em uma população de gestantes sedentárias anteriores com um protocolo de exercícios de duas aulas de dança aeróbica por semana, e incentivá-los a realizar 30 minutos de auto- imposta atividade física sobre os dias da semana restantes para atender as recomendações de exercícios. No entanto, apenas 18 de 34 mulheres (53%) freqüentavam o número recomendado de aulas de ginástica. Kardel [20] relatou que atletas de alto nível que participam em um regime de exercícios consiste em quatro sessões de exercícios cardiorrespiratórios por semana tiveram um aumento no VO 2max / kg de peso corporal da linha de base com 17 a 19 semanas de gestação até 12 semanas após o parto. No entanto, o estudo não foi randomizado e os participantes puderam escolher o modo e intensidade do exercício individualmente. Eles não relataram melhora na capacidade cardiorrespiratória 17-36 semanas de gestação, apesar de uma dose de exercício de alta. Muito provavelmente, o aumento registado na VO 2max / kg de peso corporal a 12 semanas pós-parto foi causado pela rápida perda de peso após o parto, o que leva a um aumento relativo VO 2 . Isso enfatiza os desafios ao avaliar a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas.
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    Conclusão 

    Um programa de 12 semanas dança aeróbica não teve nenhum efeito sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres grávidas. Outros estudos randomizados controlados de qualidade metodológica e de intervenção de alta sobre o efeito do exercício físico regular sobre a aptidão cardiorrespiratória em gestantes sedentárias são garantidos.
    Aprovação ética : Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Médica, sul da Noruega (S-05208). Os noruegueses Serviços Sociais Ciências dados fornecidos uma licença para armazenar os dados (17804/2/KH). O estudo está listado na Clínica Trials.gov ( NCT00617149 ).
    Conflito de interesse : Nenhum declarado.
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    Suplementares Apêndice A. Dados 

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